<em>L’Unità</em> muda de mãos
O diário L’Unità, fundado por Antonio Gramsci, que foi o órgão central do Partido Comunista Italiano, apoiando depois os sucedâneos deste (PDS e DS), poderá deixar de ser o jornal de referência do centro-esquerda italiano que, no sábado, 27, se reuniu em assembleia constituinte do Partido Democrático.
Segundo notícias divulgadas pela imprensa transalpina, o jornal foi vendido ao grupo Tosinvest, holding financeira da família Angelucci, que terá assinado, dia 24, um protocolo de acordo para a aquisição de 80 por cento do capital da Nouova Iniziativa Editorial, a sociedade proprietária do L’Unità.
Os Angelucci, detentores de um consórcio de clínicas privadas, terão investido mais de 20 milhões de euros para obterem o controlo do diário, cuja difusão tem vindo a cair para menos de 50 mil exemplares.
Embora esta não seja a primeira vez que o L’Unità muda de mãos, a sua tomada pelos Angelucci suscitou naturais interrogações quanto à linha editorial que o jornal seguirá no futuro, já que o grupo também possui o diário Libero, que defende posições claramente de direita.
Segundo notícias divulgadas pela imprensa transalpina, o jornal foi vendido ao grupo Tosinvest, holding financeira da família Angelucci, que terá assinado, dia 24, um protocolo de acordo para a aquisição de 80 por cento do capital da Nouova Iniziativa Editorial, a sociedade proprietária do L’Unità.
Os Angelucci, detentores de um consórcio de clínicas privadas, terão investido mais de 20 milhões de euros para obterem o controlo do diário, cuja difusão tem vindo a cair para menos de 50 mil exemplares.
Embora esta não seja a primeira vez que o L’Unità muda de mãos, a sua tomada pelos Angelucci suscitou naturais interrogações quanto à linha editorial que o jornal seguirá no futuro, já que o grupo também possui o diário Libero, que defende posições claramente de direita.